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registro de autoridade

Faculdade de Educação Física

  • BRUFGFEF
  • Entidade coletiva
  • 1996

A Faculdade de Educação Física, criada pela portaria 1150 de sete de novembro de 1996, com sede no Campus Samambaia, em Goiânia, capital do Estado de Goiás, é uma unidade acadêmica da Universidade Federal de Goiás, instituição pública federal de ensino superior. Em 1996, com a reforma estatutária, assume configuração definitiva de Faculdade, embora já exista desde 1989, quando iniciara o curso de graduação. Antes disso, funcionava como Coordenação de Educação Física, responsável apenas por ministrar a disciplina Educação Física, vinculada aos demais cursos da UFG.
Esta unidade acadêmica goza de autonomia didático-científica, pedagógica e de conservação patrimonial conforme preza o estatuto da UFG, devendo estar organizada administrativa e funcionalmente através de regimento interno, normas complementares e atos normativos implementados pelas instâncias e conselhos superiores da Universidade.
Na organização, implementação e desenvolvimento de suas atividades acadêmicas a Faculdade de Educação Física se norteará pelos seguintes princípios:

a) gratuidade do ensino, gestão democrática e sociabilização do saber a todos;
b) respeito a diversidade e ao pluralismo de idéias;
c) indissociabilidade entre o ensino, pesquisa e extensão;
d) universalidade do conhecimento e fomento à interdisciplinaridade;
e) compromisso com a qualidade do ensino e com os serviços prestados à sociedade;
f) compromisso com a formação humanista e com a preparação plena para o exercício da cidadania;
g) compromisso com a paz, com a cooperação, com a defesa dos direitos humanos e com a preservação ambiental;
h) compromisso com a democracia e com o desenvolvimento cultural, artístico, técnico-científico e sócio-econômico do País.

A Faculdade de Educação Física atuando em pleno acordo com os princípios supracitados, como finalidade básica, transmitir, sistematizar e produzir conhecimentos, ampliando e aprofundando a formação do ser humano para o exercício da reflexão crítica, da descoberta do saber e da criatividade visando qualificar profissionais com capacidade técnica, política e social para intervir no sentido de responder adequadamente sobre os problemas da cultura , da ciência e da sociedade.
No sentido de conseguir o pleno desenvolvimento destas finalidades a Faculdade de Educação Física deverá:

a) promover, através do ensino, pesquisa e extensão, nos vários níveis acadêmicos, e todas as formas de conhecimentos relativas a cultura corporal humana;
b) ministrar atividades acadêmicas visando formar cidadão capacitados ao exercício da investigação, do magistério e da interação aos diversos campos do saber, do trabalho e da cultura;
c) manter uma interação orgânica entre a Universidade e a Sociedade através dos vários serviços acadêmicos, em particular, nas áreas científicas e educacionais;
d) desenvolver programas de pesquisa e de intervenção social no sentido de contribuir com a resolução de problemas sociais e com a qualidade de vida humana;
e) Desenvolver programas de cooperação, convênios científicos e tecnológicos com entidades organizadas da sociedade civil na área de Educação Física, Esporte e Lazer;
f) expandir suas atividades (interiorização ) junto aos campi avançados e cidade estratégicas do interior do Estado que represente interesses científicos e sociais para a área de Educação Física;
g) criar programas/projetos visando o apoio e o estímulo ao desenvolvimento sócio-cultural, pedagógico e educativo em comum acordo com os interesses da comunidade estudantil.

A estrutura da Faculdade de Educação Física está organizada dentro de uma hierarquia das funções das instituições públicas federais e dentro do princípio do trabalho coletivo, da seguinte forma:

1. Assembléia da Unidade Acadêmica
2. Conselho Diretor
3. Diretoria
4. Coordenadoria do curso de Graduação
5. Coordenadoria de Pesquisa e Pós-Graduação
6. Coordenadoria de Extensão e Cultura

Faculdade de Farmácia

  • BRUFGFF
  • Entidade coletiva
  • 1945

Fundada em 12 de outubro de 1945, como "Faculdade de Farmácia e Odontologia de Goiaz", foi autorizada a funcionar pelo decreto no 24.231, de 18/12/47, através do esforço conjunto de várias pessoas ilustres, dentre elas, o Dr. Rômulo Rocha, Dr. Carlos Augusto Godoy e os candidatos a alunos, Sr. Marinho Lino de Araújo e Ramiro campos Meireles. O seu primeiro diretor foi o Dr. Agnelo Arlington Fleury Curado.

No mês de janeiro de 1948, foi realizado o primeiro concurso de habilitação aos cursos de Farmácia e Odontologia, oferecendo 30 vagas para cada curso. O mesmo contou com 22 inscritos para a seção de Farmácia e 23 para a de Odontologia.

O curso iniciou em 1948, com 22 alunos de Farmácia e 20 de Odontologia, nas instalações da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, cedidas pela Conferência de São Vicente de Paula, situada na Av. Tocantins, no centro, onde permeneceu até a construção da sede própria, no setor Universitário, cuja pedra fundamental foi lançada no ano de 1953.

A aula inaugural da primeira turma de alunos aconteceu no dia 15/03/48, com a presença de autoridades, professores e alunos. Os alunos, reunidos no dia 19/03/48, realizaram a primeira Assembléia Geral do Centro Acadêmico da Faculdade de Farmácia, para a escolha de sua Diretoria, que teve como primeiro Diretor o Acadêmico Marinho Lino de Araújo.

A primeira turma de formandos colou grau no dia 16/12/50, no Cine Teatro Goiânia, com 25 formandos, sendo 14 do curso de Farmácia e 11 de Odontologia. O paraninfo da turma foi o Dr. Rômulo Rocha e o orador o Sr. José Cruciano de Araújo.

A "Faculdade de Farmácia e Odontologia de Goiaz", foi reconhecida pelo decreto no 30.180, de 20/11/51. Foi incorporada à Universidade Federal de Goiás, por força da lei no 3.834-C, de 14/12/60. Pela lei no 5.207, de 16/01/67, aconteceu o desdobramento das Faculdades de Farmácia e Odontologia da Universidade Federal de Goiás.

A partir de 1989 a Faculdade de Farmácia ganhou novo prédio sede da Unidade I da Faculdade, situada à 1ª Avenida esquina com a Praça Universitária – Setor Universitário. Nesse local encontra-se a administração da Faculdade e são desenvolvidas as atividades de ensino de graduação, de pós-graduação Lato Sensu (especialização), atividades de atendimento à comunidade e atividades de pesquisa. A Unidade II permanece no endereço anterior, Praça Universitária nº 1166 – Setor Universitário e abriga diversos laboratórios de pesquisa e a Coordenadoria do Programa de Mestrado em Ciências Farmacêuticas.

Faculdade de História

  • BRUFGFH
  • Entidade coletiva
  • 1968

Universidade Federal de Goiás foi criada no dia 14 de dezembro de 1960 com a reunião de cinco escolas superiores que existiam em Goiânia: a Faculdade de Direito, a Faculdade de Farmácia e Odontologia, a Escola de Engenharia, o Conservatório de Música e a Faculdade de Medicina..Com a Reforma Universitária durante o regime militar, houve um plano de reestruturação da universidade brasileira, idealizado a partir do acordo MEC/USAID, deflagrado pelas Leis nº 5540 de 28 de novembro de 1968 e nº 5692 de 1971 e pelo Decreto nº 63817 de 16 de dezembro de 1968. Foi extinto o sistema de cátedras (Decreto nº 53), ocorrendo o desmembramento das unidades existentes em Institutos e Faculdades, com funções diferenciadas e a centralização de matrículas e de inscrições aos vestibulares, que anteriormente eram feitas nas diversas unidades. Nesse mesmo processo, a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras foi desmembrada, dando origem ao Instituto de Ciências Humanas e Letras, ao Instituto de Química e Geociências e à Faculdade de Educação. O curso de História foi vinculado ao Instituto de Ciências Humanas e Letras.

Com o crescimento das demandas da Universidade, o Instituto de Ciências Humanas e Letras foi reformulado, dando origem a duas novas unidades acadêmicas, a Faculdade de Letras e a Faculdade de Ciências Humanas e Filosofia. Como resultado desse processo a Faculdade de Ciências Humanas e Filosofia passou a abrigar os departamentos de História, Filosofia e Ciências Sociais. Novamente, o crescimento das demandas e a necessidade de adequação da Faculdade aos novos modelos administrativos em vigor na Universidade Federal de Goiás, o Consuni, atendendo aos reclames da comunidade acadêmica de história e ciências sociais, decidiu pelo desmembramento da Faculdade em três novas unidades acadêmicas. Assim, em 2009 foi criada a Faculdade de História. Atualmente a Faculdade de História conta com um corpo docente de 29 professores doutores, oferecendo cursos de bacharelado em história matutino, especialização em história cultural vespertino, licenciatura em história noturno e mestrado e doutorado em história vespertino.

Faculdade de Letras

  • BRUFGFL
  • Entidade coletiva

Em 14 de dezembro de 1960, o Presidente Juscelino Kubitschek, no alto da escadaria que dá acesso ao Palácio das Esmeraldas, na Praça Cívica, assinou, diante da multidão, a Lei n.º 3.843 C que criava a Universidade Federal de Goiás.

Se a luta pela criação da UFG foi a luta de muitos, podemos até afirmar, que todo o povo goiano – governo, estudantes, intelectuais – a luta para criar a Faculdade de Filosofia foi de um homem – o Prof. Colemar Natal e Silva, primeiro Reitor da Universidade. Idealista de visão dinâmica e clara dos problemas universitários, sentiu que faltava à Universidade aquele princípio unificador, um núcleo central em torno do qual gravitassem as atividades universitárias sem o qual a Universidade continuaria a ser um agregado de faculdades estanques.

A criação dessa unidade era um imperativo da própria Lei n.º 3.834 C, que dispunha em seu Art. 2.º, § 3.º que o Poder Executivo devia promover, dentro do prazo de 3 anos, a criação ou agregado à Universidade de uma Faculdade de Filosofa, Ciências e Letras.

Pode parecer, hoje, estranho que a Lei, ao criar uma Universidade, se preocupasse com a falta de uma simples unidade. Convém lembrar que as Universidades só poderiam ser criadas se tivessem as Faculdades de Direito e de Filosofia, Ciências e Letras. As outras eram optativas, só as duas obrigatórias. O parágrafo enxertado no texto da Lei servia para legalizar a criação da nova Universidade, tendo em vista que a Faculdade de Filosofia iria ser criada no prazo de 3 anos, o legislador fez de conta que ela já existisse. Na prática, o jeitinho se revelou inoperante – o simples fato de torná-la imperativo da Lei não a criava e muito menos a punha em funcionamento.

O Brasil debatia-se, como ainda hoje, em crise financeira; não havia verbas sobretudo para a educação, como sempre. O parlamentarismo que se instalara à época, no país, após a renúncia de Jânio Quadros, transformou as soluções dos problemas num autêntico jogo de empurra entre o Executivo e o Legislativo.

Coube ao Poder Executivo, em 08 de novembro de 1962, baixar o Decreto n.º 51.582, firmado por João Goulart, Hermes Lima e Darcy Ribeiro, respectivamente, Presidente, Primeiro Ministro e Ministro da Educação, criando a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Federal de Goiás.

Mas, entre a data da criação da Universidade – 14 de dezembro de 1960 – e a da criação da Faculdade de Filosofia – 08 de novembro de 1962 – inúmeras lutas foram travadas. Todos na Universidade e no MEC estavam, aparentemente, de acordo, nos altos e baixos escalões, mas o processo já pronto desaparecia nos labirintos ministeriais; uma vez chegou até o Ministro só com a capa, esvaziado que fora de todos os documentos.

A luta não era em campo aberto, mas entre os bastidores, contra inimigos fantasmas. Os inimigos da Faculdade eram nitidamente divididos em dois campos – os que afirmavam que, embora necessária legalmente, podia-se muito bem passar sem ela e os outros que a queriam tão perfeita que a tornavam impossível.

Eram as Faculdades de Filosofia, seja sob o modelo da USP ou como o dos Institutos Centrais de Brasília, verdadeiros focos de fermentação social contra o tradicionalismo e a estagnação. Isto, talvez, faça compreender o porquê de tanta celeuma.

O Magnífico Reitor, Dr. Colemar Natal e Silva, cansado de tantas promessas e delongas, resolveu avançar o sinal, amparado pelo artigo 122 do Estatuto da Universidade, que permitia a criação e o funcionamento de cursos próprios da Faculdade de Filosofia, provisoriamente, em outras unidades.

Na sessão ordinária de 25 de setembro de 1962, o Conselho Universitário permitiu o funcionamento da Faculdade, antes mesmo do Decreto de criação, da competência do Presidente da República.

Guardo em meu arquivo particular o inteiro teor daquela corajosa reunião que não só aprova como define a nova Faculdade – força unificadora do ensino básico da Universidade e não agência incolor de diplomação.

Após a resolução de 25 de setembro de 1962, o Magnífico Reitor Colemar Natal e Silva tomou imediatamente as medidas preliminares para tornar efetiva a criação.

Foram convidados alguns professores para, provisoriamente, até à época do concurso, trabalharem na estrutura da nova Faculdade e, ao mesmo tempo, foi constituída uma Comissão composta pelos Professores Egídio Turchi, Orlando de Castro e Floracy Amaral Rebouças, para divulgar o acontecimento, tendo em vista os próximos exames vestibulares. Coube ao Prof. Genesco Ferreira Bretas a tarefa de preparar o Regimento da Nova Faculdade.

Percorremos os colégios de Goiânia e, após alguns dias de intensa propaganda, começamos cursos preparatórios par aos exames vestibulares da nova Faculdade no Instituto França à Rua 29 – Centro.

A reação foi mais violenta do que era lógico esperar, o próprio Conselho Universitário se assustou diante das críticas generalizadas. Publicou-se nos jornais que não havia verbas para a abertura de novos cursos, que não era esta a forma de criar uma nova Faculdade, que não sendo legal, seus diplomas não teriam valor e os alunos perderiam seu tempo. E eis que, no dia 14 de novembro de 1962, o Diário Oficial da União publicou o Decreto de criação da nova Faculdade. Reuniram-se no Gabinete do Magnífico Reitor os professores Egídio Turchi, Atico Frota Vilas Boas da Mota, Gilberto Mendonça Teles, Genesco Ferreira Bretas, Celenita Amaral Turchi, Genesy de Castro e Silva, Moema de Castro e Silva Olival, Floracy Amaral Rebouças e o futuro Secretário Sérgio Dias Guimarães. Foi a primeira reunião de professores da Faculdade de Filosofia.

Se a resolução de 25 de setembro do Conselho Universitário foi o primeiro passo, se o Decreto de 08 de novembro deu-lhe sanção legal, aquela reunião representou, para nós, o momento em que a Faculdade começou a existir de fato. À noite, com os alunos do Curso Preparatório em funcionamento há mais de um mês, houve uma grande festa de comemoração e regozijo.

No dia 14 de novembro, nos primeiros anos, era festejado solenemente o aniversário da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da UFG.

Em 17 de dezembro de 1962, foram realizados os exames vestibulares e, em fevereiro de 1963, a 2.ª época.

Inicialmente, funcionaram apenas 4 cursos: Letras, Pedagogia, Matemática e Física. As aulas começaram no dia 04 de março de 1963. A administração, no primeiro ano, era assim constituídas:
Diretor – Egídio Turchi
Vice-Diretor – Atico Frota Vilas Boas da Mota
Primeiro Secretário – Sérgio Dias Guimarães
Primeira e única funcionária durante o ano de 1963 – Maria Amélia Silva.

Corpo Docente da Faculdade de Filosofia no primeiro ano de funcionamento:
Letras:
Ático Frota Vilas Boas da Mota – Espanhol
Celenita Amaral Turchi – Italiano
Egídio Turchi – Latim
Genesy de Castro e Silva – Literatura Francesa
Gilberto Mendonça Teles – Literatura Brasileira
Gudrum Rademacher – Alemão
Helena Mascarenhas Falluh – Inglês
Pe. José Pereira de Maria – Cultura Brasileira
Louvercy Olival – Lingüística
Maria França Gonçalves – Gramática Francesa
Maria Helena de Souza – Inglês
Mário Carmo da Costa – Inglês
Moema de Castro e Silva Olival – Língua e Filologia Portuguesa
Neide de Faria – Francês Prático
Robinete Sant’Ana – Inglês
Waldir Luís Costa – Literatura Portuguesa

Depoimento publicado na Letras em Revista do Instituto de Ciências Humanas e Letras/UFG, v. 1 n.1/2 jan./jun. 1990.

Faculdade de Medicina

  • BRUFGFM
  • Entidade coletiva
  • 1960

undada em 07 de abril de 1960 pelo Professor Francisco Ludovico A. Neto, teve sua vocação definida pelas grandes endemias que assolavam a região centro-oeste, fortalecendo-se no domínio do conhecimento sobre as doenças tropicais.
Sua história registra, ao longo do tempo, estreita vinculação com o sistema público de saúde, o que se exemplifica com a gestão conjunta durante mais de trinta anos e até a atualidade, do hospital de doenças tropicais, nascido como hospital do pênfigo e que hoje leva o nome do Professor Anuar Auad, falecido professor do curso de medicina.
A criação do primeiro plano municipal de saúde, ainda antes da implantação do sistema único vigente, foi gestada na universidade e sua implantação contou com a participação efetiva de docentes e alunos da universidade.

A introdução da Secretaria Estadual de Saúde nos movimentos de reforma sanitária se deu dentro da universidade que, posteriormente, formou o seu quadro de sanitaristas, em convênio com a FIOCRUZ.
Em 1960 (portanto, mais de 40 anos atrás), a Faculdade de Medicina da UFG instalou seu primeiro campus avançado, em Porto Nacional, (hoje Estado do Tocantins), levando docentes e alunos para o desenvolvimento de cuidados primários em população que não dispunha de serviços de saúde e acorria a um único pólo, onde funcionava uma unidade mista (ambulatório e internação). Região ribeirinha, pouco desenvolvida, com grandes dificuldades de transporte, sediou as atividades do campus até o ano 2000, enriquecendo as experiências de interdisciplinaridade.

A reforma universitária que afetou toda a universidade brasileira na década de 70 redistribuiu as disciplinas em diferentes institutos e faculdades, agrupando as disciplinas básicas e implementando o sistema de créditos em regime semestral de curso. Uma situação peculiar à Universidade Federal de Goiás mantém a formação dos profissionais de saúde vinculada a diversos institutos, que respondem por parcelas da formação básica (Instituto de Ciências Biológicas - ICB, que responde pelas disciplinas de anatomia, fisiologia, histologia, biofísica, bioquímica, embriologia, genética e estatística; e Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública -IPTSP, que responde pelas disciplinas de parasitologia, microbiologia, imunologia, saúde pública e doenças infecciosas). Em 1968 foram feitas novas experiências, no próprio município de Goiânia, com projeto de desenvolvimento de comunidade (Projeto Kellog), sediado em um dos bairros da então periferia urbana. Na mesma época, o Projeto Nerópolis ensaiava a organização de um sistema municipal de saúde, com base na participação popular, em município vizinho da capital.
Em 1971, a partir de uma demanda epidemiológica relacionada com a Doença de Chagas, foi iniciado um novo projeto de interiorização, no município de Firminópolis, situado a 120 km de Goiânia e que evoluiu de um Centro Rural Universitário (CRUTAC) para um Campus Avançado.

Ainda em funcionamento ininterrupto por mais de 20 anos, se ampliou para o município vizinho de São Luís de Montes Belos.
A motivação dos alunos era tão intensa que gerou o projeto OIC (organização e integração comunitária), gerenciado pelo centro acadêmico, e que prestou assistência descontinuada a diferentes municípios do Estado, durante mais de 20 anos.

As dificuldades operacionais advindas do deslocamento das equipes para o interior de um Estado cada vez maior, e a necessidade de inserção dos alunos em atividades práticas de cuidados primários levou a OIC a propor a criação do projeto Itatiaia, sediado nas imediações do Campus II da UFG, então situado em zona periférica do município. Atividade interdisciplinar e multiinstitucional, envolveu alunos de toda a área de saúde e de alguns cursos de humanidades, em projeto que durou mais de dez anos, até que a região se mostrou suficientemente desenvolvida para gerir a sua própria evolução. A experiência satisfatória de levar os alunos a atuarem em centros de saúde se multiplicou, levando à utilização de cinco espaços sociais definidos como área de abrangência de serviços municipais de saúde, dentro de convênio firmado com a prefeitura.

Terminada a gestão contratada, optou-se por concentrar esforços na área do Jardim América, o maior bairro da capital, com alta densidade demográfica e, naquela ocasião centralizando a demanda de grande parcela da população marginal da cidade. Esta característica levou à sub-divisão do bairro em setores onde se desenvolviam as atividades de cuidados primários (anos 1984 a 1991), fazendo a referência para o Centro de Saúde, em cuidados secundários. Novo contrato de gestão foi firmado, agora com a Secretaria Estadual de Saúde, que autorizou a Universidade a assumir, naquele período, a administração do serviço.

Percebe-se a vocação da escola para este tipo de abordagem. Em todos os modelos de participação experimentados, a tentativa de trabalho interdisciplinar transformou o projeto em área de treinamento multiprofissional. E, principalmente, houve preocupação com a transversalidade do ensino, perpassando as diversas disciplinas, em diferentes níveis de complexidade.

Nesta mesma época, a UFG sediou, durante cerca de sete anos, o curso de pós-graduação em Saúde Pública, por solicitação da Secretaria Estadual de Saúde e em convênio com a FIOCRUZ, com base na rica experiência em saúde coletiva.

No momento atual a Faculdade de Medicina, concentra suas atividades externas, em Goiânia, nos Distritos Sanitários Leste e Sudoeste, com ação inicial desde a primeira série do curso de Medicina junto ao Programa de Saúde da Família. Como outras áreas de treinamento além do Hospital das Clínicas são utilizados, hospitais e Maternidades da rede municipal e estadual de saúde:

(HGG - Hospital Geral de Goiânia; HDT - Hospital de Doenças Tropicias; HUGO - Hospital de Urgências de Goiânia; HMI - Hospital Materno Infantil; Maternidade Nossa Senhora de Lourdes); nos postos de saúde da rede municipal, nas unidades do Programa de Saúde da Família (PSF), em três municípios do interior (Internato Comunitário) - Jataí, Firminópolis e Uruaçu e nos diferentes focos sociais da comunidade.

Hospital das Clínicas

  • BRUFGHC
  • Entidade coletiva
  • 1962
Fundado em 23 de janeiro de 1962, com 60 leitos e 67 funcionários, que assumiram, juntamente com o corpo docente da Faculdade de Medicina, a formação de 33 acadêmicos e a prestação de serviços a um público não pagante, procedente do Estado de Goiás e circunvizinhos. Desde a sua fundação era vinculado à Faculdade de Medicina, cujo diretor e Presidente do Conselho Diretor era o mesmo nas duas unidades.
Em 23 de março de 1984, desvinculou-se da Faculdade de Medicina e ficou subordinado hierarquicamente à Reitoria como órgão suplementar da UFG, composto por uma Diretoria e um Conselho Diretor próprio e com poder consultivo e deliberativo.

Instituto de Ciências Biológicas

  • BRUFGICB
  • Entidade coletiva
  • 1968
O Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Goiás foi criado pelo Decreto n.º 63.817 de 16 de dezembro de 1968, quando foi aprovado o Plano de Reestruturação da Universidade. O curso central de graduação é o de Ciências Biológicas, implantado há 25 anos, nas modalidades de Licenciatura e Bacharelado em Biomedicina e Biologia. Em nível de pós-graduação, o ICB oferece o Mestrado e Doutorado em Biologia e em Ecologia. A pós-graduação em Biologia, implantado há vários anos, dispõe de uma Coordenação Geral e área de concentração em Biologia Celular e Molecular.

Instituto de Estudos Sócio-Ambientais

  • BRUFGIESA
  • Entidade coletiva
  • 1996

O Instituto de Estudos Sócio-Ambientais ( IESA) surgiu como Unidade de Ensino da UFG no final de 1996, em conseqüência do desmembramento do então Departamento de Geografia do Instituto de Química e Geociências (IQG). Esta separação possibilitou a autonomia administrativa e acadêmica do curso de Geografia, permitindo que esta área de conhecimento desse um salto qualitativo, principalmente nas suas atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Como o próprio nome indica, o IESA pretende ampliar seu campo de atividade, originalmente restrita à área de Geografia. Meio Ambiente e Turismo são duas áreas em que já vêm sendo desenvolvidas atividades de pesquisa. Mas o maior volume das atividades acadêmicas do Instituto ainda continua centrado na área já bem consolidada da Geografia.

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